ViaOeste
perde ação de R$ 900 mi para governo do Estado
Concessionária
queria indenização por "fuga" das marginais da Castelo,
provocada pela construção do Rodoanel, e ainda construir pedágios nas alças
de acesso ao anel viário. Mas hoje também é "dona" do trecho
Oeste.
DIÁRIO
DA REGIÃO | Osasco
Erica
Celestini
O
governo do Estado de São Paulo conseguiu derrubar, na Justiça, um pedido
de indenização de R$900 milhões feito pela concessionária ViaOeste, que
administra as rodovias Castello Branco e Raposo Tavares.
Segundo
informação divulgada, no último dia 19, pela Procuradoria Geral do Estado
de São Paulo (PGE), o grupo CCR, “dono” da ViaOeste, moveu ação
contra o Estado alegando que a construção do Rodoanel Mário Covas causou
um desequilíbrio econômico-financeiro no contrato de concessão do sistema
Castello/Raposo, já que passou a ser utilizado como rota de fuga dos
motoristas que não queriam pagar pedágios, principalmente nas marginais da
Castello.
A
indenização, segundo a Procuradoria, foi calculada pela CCR com base nos
valores que seriam arrecadados nos pedágios entre agosto de 2002 e agosto
de 2005. A empresa queria ainda instalar praças de pedágios nas alças de
acesso 1 e 5 da rodovia Castello Branco ao Rodoanel Mário Covas e um
reajuste de 4,63% no valor do contrato de concessão.
Em
sessão no último dia 19, a 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), por votação unânime, aceitou a
apelação interposta pela PGE em nome da Fazenda Pública do Estado, do
Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e da Agência Reguladora de
Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), julgando improcedente o pedido
da concessionária.
A
relatora, desembargadora Regina Capistrano, acolheu o argumento da PGE de
que a construção do Rodoanel já estava prevista à época da licitação,
sendo possível dimensionar seus efeitos em relação às marginais da
Rodovia Castello Branco, considerados riscos exclusivos da concessionária.
Com
a decisão, o processo veio à tona por divulgação do próprio Estado,
causando uma “saia justa” entre as duas partes, já que hoje elas são
“parcerias” em projetos que envolvem as duas rodovias. A CCR foi a
vencedora da licitação para privatização do Rodoanel e hoje opera o
trecho Oeste da via expressa, cobrando, desde dezembro de 2008, pedágio em
todas as suas entradas e saídas, incluindo o acesso ao Rodoanel. Além
disso, a ViaOeste está desenvolvimento um projeto para desafogar o Cebolão
da Castello e que vai envolver a extensão da cobrança de pedágio para
todas as pistas da estrada.
A
ViaOeste informou, por meio de sua Assessoria de Imprensa, que não se
pronunciaria sobre o caso, pois não foi comunicada oficialmente sobre a
decisão do TJ.
Fonte:
site da PGE SP, de 4/03/2009
Vídeo indica que sócio de ex-secretário negociava cargos na polícia de
SP
Um
cargo no Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) valia
R$ 200 mil ou R$ 300 mil. Uma absolvição em processo administrativo saía
por R$ 100 mil. Os valores constam de um vídeo de 1 hora, 3 minutos e 45
segundos de duração feito de maneira amadora por um investigador e seu
advogado, em outubro de 2007. Eles gravaram a conversa que tiveram com o
advogado Celso Augusto Hentscholer Valente, ex-sócio e responsável pela
manutenção do escritório de advocacia do ex-secretário adjunto de Estado
da Segurança Pública, Lauro Malheiros Neto, no cargo à época.
Malheiros
Neto pediu afastamento da secretaria em maio de 2008, após denúncias de
ter supostamente beneficiado o investigador Augusto Pena. Preso por achaques
contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), Pena recebeu o direito à delação
premiada e tem feito uma série de acusações de corrupção policial.
Cópias
do DVD - o áudio tem baixa qualidade e a legenda nem sempre acompanha o diálogo
- estão nas mãos dos promotores do Grupo de Atuação Especial e Combate
ao Crime Organizado (Gaeco) de Guarulhos e de São Paulo. O vídeo se junta
às denúncias de Pena. Segundo o investigador, Malheiros Neto e Valente
comandavam um esquema de venda de cargos e de sentenças de processos
administrativos (PAs) para reintegrar e manter policiais corruptos na polícia
- o adjunto assinava as decisões em nome do titular da pasta, Ronaldo
Bretas Marzagão, de quem era homem de confiança.
Os
promotores estão atrás do investigador e do advogado para ouvi-los. A
conversa entre o policial e o ex-sócio de Malheiros Neto - Valente cuidava
do escritório de advocacia enquanto o amigo ocupava o cargo na secretaria -
ocorreu em outubro de 2007 numa doceria nos Jardins, zona sul de São Paulo.
Primeiramente, o investigador conta que procurou Lauro (Malheiros Neto) na
Secretaria da Segurança e este pediu que ele procurasse Valente. O policial
queria ajuda para resolver o caso de um amigo que pagaria R$ 100 mil para se
livrar de um PA. Valente demonstra insatisfação por ter sido procurado
diretamente pelo amigo do policial.
O
investigador pede então ajuda para seu caso, pois estava "naquela fita
do jogo". Valente diz que o problema é grave e pergunta qual a acusação
contra o policial e este responde: "288 (artigo do Código Penal sobre
formação de quadrilha)". Valente então conclui: "A experiência
já provou que essa fase de inquérito policial não vale b... nenhuma . Você
passa por cima e f..." O único receio de Valente é o Palácio dos
Bandeirantes (sede do governo paulista). "Se vier ordem do Palácio, não
tem jeito. É embaçado."
O
investigador conta a Valente que muita gente estava falando sobre a suposta
ajuda de Malheiros Neto ao investigador Augusto Pena . Valente demonstra
preocupação. "O que tão falando do Augusto?" O investigador
responde: "Que o Lauro tá ajudando ele, que ele tá fazendo um monte
de tri-li-li."
Valente
conta que era advogado do então investigador Jamil Mansur, o Turcão,
reintegrado à polícia três vezes, mesmo depois de ser expulso por decisão
da Polícia Civil. O advogado chega ao ponto de usar o nome do governador
José Serra, dizendo que ninguém tinha ideia do "conceito que o
?Laurinho? tem com ele".
Em
seguida, Valente conta que, mesmo que os PAs venham do Conselho da Polícia
Civil, "com parecer favorável" ao policial acusado, "aí ele
(Lauro) vai falar. Esse tá na lista dele"... "Esse negócio de
PA, parecer administrativo, é tudo baboseira. Ele (Lauro) resolve... É um
carimbo e um risco e já era." Em sua denúncia, Pena contou ao Gaeco
que Malheiros Neto e Valente ganharam R$ 300 mil de três policiais para
reintegrá-los à polícia.
Quase
no fim da conversa, o investigador e Valente combinam para que o policial
arrume clientes (policiais acusados com PAs). "Dá pra fazer bem
feito(...) Não pode virar carne de vaca", diz Valente. O investigador
pergunta então como se pode transferir um delegado do Departamento de Polícia
Judiciária da Capital (Decap) para o Detran. Valente responde: "Você
tem de pegar alguém que tem uns 200, uns 300 paus na mão, entende. Aí
vale a pena." Pena disse ao Gaeco que três delegados pagaram de R$ 100
mil a R$ 250 mil pelos seus cargos. A conversa termina com Valente contando
como serão os pagamentos. "Saiu no Diário Oficial, não deu, não
paga." E diz: "É na hora. Dinheiro na mão, quando eu te
telefonar, tem de ter o dinheiro."
TRECHOS
DA GRAVAÇÃO
A
divisão
Depois
de propor trazer clientes (policiais acusados de corrupção), o
investigador pergunta a Celso Valente como deveria ser feita a divisão da
propina. Diz querer uma parte e a outra ficaria para o advogado e para o então
secretário adjunto. Valente responde: "Dá pra fazer bem feito... Eu
acho o seguinte, eu acho que a minha intervenção aí, não que eu viva
disso... é da OAB que eu vivo. Não pode virar carne de vaca."
Dinheiro
vivo
Quase
no fim da conversa entre o advogado e o investigador, Celso Valente tira as
dúvidas do policial sobre o pagamento: "Eu vou te explicar como é que
vai ser. Presta atenção que eu vou falar. Você vai falar, pá, pá, pá.
Se tudo der certo, quando chegar na mesa, na mão dele, certo? Saiu no Diário
Oficial, não deu, não paga nada. (...) É na hora. Não, não. Dinheiro na
mão. Quando eu te telefonar tem de ter o dinheiro."
Cargo
no Detran
O
policial pergunta ao advogado como se faz para um delegado ir do
Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap) para o Detran.
"Eu acho que o que você tem de fazer, você tem de pegar alguém que
tem uns 200, 300 paus na mão, entende. Aí vale a pena. (...). O policial
então pergunta: "Quando for a hora, o que faz comigo?". Valente
responde: "Eu te falei que o mínimo é 200 paus."
Celso
Valente é primo de Malheiros Neto
Formado
em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) em 1990, Celso
Augusto Hentscholer Valente, de 43 anos, sempre atuou como advogado
criminalista. Em 2007, quando Lauro Malheiros Neto foi nomeado secretário
adjunto da Segurança Pública, ele passou a tomar conta dos clientes do
primo. Apesar do grau de parentesco com Malheiros Neto (são primos de
segundo grau), Valente sempre manteve contato mais estreito com o pai do
ex-secretário, o também advogado Lauro Malheiros Filho. Os dois são
colegas na academia de reabilitação cardíaca do Instituto do Coração
(Incor) - Valente sofreu enfarte há 5 anos.
Advogado
diz que os ''200 paus'' eram de honorários
O
advogado Celso Valente negou ter "vendido" cargos na Polícia
Civil ou intermediado a "absolvição" de policiais em processos
administrativos. Em entrevista ao Estado, ele afirmou que os "200
paus" mencionados na conversa gravada eram relativos a honorários.
"Esse rapaz, que, se salvo engano, se chama José Luiz e teve problemas
numa operação da PF, me procurou dizendo que poderia arregimentar pessoas
para um esquema de reintegração (de cargos), o que nunca existiu",
contou.
Segundo
ele, desde que assumiu a clientela de Lauro Malheiros Neto, começou a ser
procurado por policiais com processos na Corregedoria. "Vieram pensando
que eu tinha uma varinha de condão para abrir todas as portas",
assinalou. "Vou repudiar essa fita. Ela foi provocada, foi uma arapuca.
Assim que saí do café, telefonei para o doutor Fúlvio, que me apresentou
o policial, e falei que não havia entendido aquela conversa."
Valente
contou que, após a gravação, ele e Malheiros Neto sofreram ameaças.
"Quando houve a mudança de comando na Delegacia-Geral, recebi um
telefonema do meu primo (Malheiros Neto) dizendo: ?Fui procurado e me
disseram: ?seu primo é o novo ator do Big Brother Brasil?.? Ele gelou. E aí
ficou refém dessa situação." O criminalista Mauro Otávio Nacif,
defensor de Valente, frisou que seu cliente jamais ameaçou o investigador
Augusto Pena, como acusa o policial.
Já
o criminalista Alberto Zacharias Toron, defensor de Malheiros Neto, levanta
duas hipóteses sobre o DVD: "O investigador pode ter ?jogado verde?
para obter vantagem ou, o que não acredito, que o primo tenha vendido o
Lauro." Toron diz que não teve acesso aos autos e que já pediu ao
Ministério Público que ouça seu cliente.
Delegados
querem ato em defesa da moralidade
O
presidente da Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo, Sérgio
Roque, disse que a entidade deve convocar um ato em defesa da moralidade na
Segurança Pública. A data não está marcada, mas a ideia nasceu por causa
das denúncias de corrupção do investigador Augusto Pena. Uma das palavras
de ordem do ato deve ser "policial não é ladrão, queremos apuração".
Segundo Roque, "nenhuma medida efetiva foi adotada no sentido de coibir
a prática dos ilícitos noticiados e punir os acusados". Para ele,
essa "lamentável omissão coloca todos os policiais na desconfortável
posição de suspeitos". Ele repeliu as afirmações de Celso Valente
de que o inquérito policial e o processo administrativo nada valem.
Fonte:
Estado de S. Paulo, de 4/03/2009
Prefeitura libera frota a diesel irregular de inspeção vencida
Os
cerca de 264 mil veículos a diesel que deixaram de fazer a inspeção
obrigatória referente ao ano passado só terão que passar pela vistoria
uma vez neste ano. A nova regra, definida ontem pela prefeitura, isentou os
motoristas que ignoraram a inspeção de fazer duas vistorias neste ano -a
de 2008, atrasada, e a de 2009.
Com
a alteração, quem não fez a inspeção em 2008 ganhou ainda outro benefício:
o direito ao reembolso da taxa de R$ 52,73 que a prefeitura promete pagar a
quem for aprovado. Pela regra anterior, quem não tivesse feito a vistoria
em 2008 não receberia a devolução.
A
justificativa da nova regra, publicada ontem no "Diário Oficial"
da Cidade, foi evitar a dupla inspeção no mesmo ano, que contraria a norma
federal.
Para
o ambientalista e membro do Conselho Estadual do Meio Ambiente Carlos
Bocuhy, a punição para quem não fez a inspeção em 2008 deveria ser
agravada. "Duas inspeções é algo desnecessário, mas esses veículos
deveriam ser multados e até apreendidos, para não estimular que as pessoas
descumpram a lei impunemente."
Quem
não fez a inspeção de 2008 continuará com o registro do veículo
bloqueado junto ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito). O
desbloqueio só acontece após a aprovação na inspeção deste ano,
conforme calendário baseado no final da placa do veículo.
Se
o veículo bloqueado tiver final de placa zero, por exemplo, cuja inspeção
começa em outubro, não poderá ser transferido nem vendido nos próximos
sete meses e continuará sujeito a multa de R$ 550.
A
vistoria obrigatória começou em maio de 2008 apenas para os cerca de 317
mil veículos a diesel da cidade (frota que mais polui), mas 83% deles
faltaram. O prazo da inspeção de 2008 expirou para toda a frota, exceto
para caminhões com finais de placa 9 e 0, que vai até dia 31.
Promotoria
pede que Estado de SP adote já diesel mais limpo
O
Ministério Público de São Paulo quer que a Justiça obrigue a Petrobras e
as montadoras de veículos a implementar, no Estado, medidas para reduzir
imediatamente as emissões de poluição pelos veículos.
A
Promotoria pede, com urgência, a instalação de filtros antipoluentes nos
veículos novos a diesel -o prazo para isso seria de 60 dias- e o
fornecimento de diesel menos poluente em ao menos uma bomba por posto do
Estado.
Em
todo o país, está em vigor um acordo firmado entre as empresas e o Ministério
Público Federal que adiou para 2013 o fornecimento de diesel e de motores
menos poluentes nos novos veículos. Eles deveriam ter entrado no mercado
neste ano -uma resolução federal de 2002 foi descumprida.
O
acordo, que incluiu outras medidas compensatórias, como fornecimento de
diesel mais limpo para ônibus de 12 regiões metropolitanas, gradualmente,
a partir de janeiro deste ano e investimentos de cerca de R$ 14 milhões em
laboratórios de análise de motores e fumaça preta custeados pelas
empresas, foi firmado em outubro e recebeu críticas de entidades
ambientalistas.
O
argumento do promotor José Ismael Lutti, autor da ação, é que o diesel e
os motores de veículos fornecidos hoje -respectivamente, pela Petrobras e
pelas montadoras- são produtos "com defeito". Por isso, segundo
ele, as empresas ferem o direito do consumidor.
A
ação afirma que o diesel que continua nas bombas (com 500 partículas por
milhão de enxofre, nas capitais, e 1.800, no interior) lesa a saúde do
consumidor -para atender à resolução, o combustível deveria ter 50 ppm
de enxofre.
Procuradas,
Petrobras e Anfavea (associação das montadoras) não se manifestaram. (RS)
Fonte:
Folha de S. Paulo, de 4/03/2009
TJSP
institui leilões virtuais em todo o Estado
A
partir de agora todos os leilões realizados pelo Tribunal de Justiça para
a venda de bens penhorados em todas as comarcas do Estado poderão ser
feitos pela Internet. É o que
determina o Provimento 1625/2009 do Conselho Superior da Magistratura
publicado em 9 de fevereiro de 2009, que regulamenta a alienação judicial
on-line. O Tribunal de Justiça disponibilizará no início de março de
2009 o formulário eletrônico para cadastramento das entidades interessadas
em realizar alienação judicial eletrônica.
O
provimento determina ainda que empresas e entidades públicas ou privadas,
devidamente credenciadas pela Secretaria de Tecnologia da Informação do
TJSP, possam ser gestoras de leilões eletrônicos. Essas empresas, que
ficarão com até 5% do valor da venda (a ser arbitrado pelo juiz), serão
escolhidas e monitoradas com todo o rigor possível pela Presidência e
Corregedoria do Tribunal de Justiça de São Paulo, já que grande parte do
sucesso do novo modelo de leilões dependerá do bom desempenho delas.
Com
a substituição dos leilões presenciais pelo sistema virtual o Tribunal de
Justiça visa aumentar a quantidade de participantes, propiciar maior
divulgação das praças e leilões, baratear o processo licitatório,
agilizar as execuções e potencializar as arrematações. Os bens a serem
alienados estarão em exposição nos locais indicados no site na descrição
de cada lote, para visitação dos interessados, nos dias e locais
determinados.
Dessa
maneira, a compra de bens deixa de ficar submetida à ação de grupos e
leiloeiros, além de dar maior transparência ao certame, já que uma das
novidades apresentadas prevê que os interessados poderão acompanhar os
lances dos compradores em tempo real, na tela do computador.
Fonte:
site do TJ, de 4/03/2009
Comunicado
do Centro de Estudos
Para
o Curso “O Processo Contra o Poder Público”, a realizar-se nos dias 24,
25, 26 e 27-3-2009, às 19 horas, no Auditório da Associação dos
Advogados de São Paulo, na Rua Álvares Penteado, 151 - Centro, São Paulo,
SP, ficam deferidas as seguintes inscrições: Caio César Guzzardi da
Silva, Clério Rodrigues da Costa, Mirna Natalia Amaral da Guia Martins e
Sumaya Raphael Mucdosse.
Fonte:
D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 4/03/2009
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