O secretário de
Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer, é
contrário à reforma da Previdência. "Eu acho errado que
se retome um debate, neste momento, sobre alterações
para a geração atual, principalmente para quem está
próximo de completar requisitos de aposentadoria",
rebate. "Seria motivo para intranqüilizar a população
fazer uma rediscussão de modificações abruptas no pacto
social que está por trás do sistema."
Qual é a
possível repercussão da crise financeira mundial no
debate sobre a reforma da Previdência? Está na agenda do
governo fazer um debate sobre o assunto?
Nós fizemos um
debate em 2007 no âmbito do Fórum Nacional de
Previdência Social, sobre quais seriam as diretrizes de
longo prazo para que se mantenha a estabilidade e a
sustentabilidade do sistema previdenciário. Não acho
apropriado fazer uma discussão agora. Primeiro, é um
momento eleitoral. Na eleição municipal a questão
previdenciária não entra. Se fosse uma eleição de nível
federal, os programas dos candidatos fariam referência à
previdência social. Nesse caso, faria sentido ter um
debate sobre o longo prazo, a sustentabilidade do
sistema previdenciário. Não acho apropriado, no calor do
momento, iniciar uma discussão sobre um tema tão
delicado, que afeta a vida de toda a sociedade. De uma
mudança nos modos de regulação dos mercados financeiros
serão extraídas lições, nesta crise, que podem ter
conseqüências sobre a regulação de fundos de pensão, de
regimes próprios de previdência social e de previdência
aberta, que também utilizam investimentos nos mercados
de capitais. O momento é muito mais de aprender,
observar, tirar lições e, depois, ver de que forma
melhoramos nossa institucionalidade, como nós desenhamos
as nossas regras para a previdência, para dar mais
segurança social. Esse é o objetivo número um.
A expectativa de
um crescimento menor da economia brasileira não apressa
a necessidade de uma reforma?
Todo sistema
previdenciário é sempre um contrato de longo prazo. Não
são oscilações momentâneas que devem alterar esse
contrato de longo prazo da sociedade para com o sistema
previdenciário. Eu acho prematuro falar sobre quais
serão todas as implicações para a previdência social de
uma crise do mercado financeiro que pode, dentro de
alguns dias, estar caminhando para uma solução. As taxas
de crescimento da economia no longo prazo que os modelos
de projeção utilizam, modelos esses que calculam as
condições de sustentabilidade de um sistema
previdenciário, são taxas que incluem a hipótese de uma
crise financeira aqui e ali ao longo da vida de uma
geração. Há momentos de crise financeira, momentos de
crescimento acelerado. No conjunto, essas oscilações
acabam se compensando.
Que projeções de
longo prazo a Previdência adota?
Os modelos de
projeção de longo prazo que utilizamos para o Regime
Geral de Previdência Social (INSS) prevêem uma taxa
média de crescimento de longo prazo. Não é uma oscilação
de um determinado momento para cima ou para baixo que
altera a taxa média.
Qual é essa taxa
média?
Nosso modelo de
longo prazo prevê uma taxa de crescimento da economia
brasileira que começa mais alta na próxima década, de 5%
ao ano, aproximadamente, que é a taxa provável deste
ano, e vai decaindo gradativamente até 2050 por causa da
transformação da demografia brasileira. Essa
transformação prevê, por exemplo, uma menor inclusão,
uma menor taxa de crescimento da população em idade de
trabalhar, ao longo das próximas décadas. A força de
trabalho, que tem crescido a taxas extraordinariamente
elevadas nos anos 80, nos anos 90 e até na atual década,
vai se reduzindo à medida que a população vai
envelhecendo e uma proporção menor de jovens, nas
décadas futuras, irá ingressar no mercado de trabalho.
Com uma taxa de
menor incorporação de força de trabalho, a possibilidade
de crescimento econômico, no longo prazo, vai depender
muito mais do aumento da produtividade. A
sustentabilidade do sistema previdenciário, no Brasil,
diante da transição demográfica, assim como é nos demais
países do mundo, vai depender gradativamente mais do
crescimento da produtividade.
Quais são as
políticas que aumentam a produtividade?
Políticas na
área de educação, na área de capacitação profissional,
que permitam reorganizar os sistemas produtivos do País,
aumentando a produtividade não só física, como a
produtividade de valor do trabalho. Isso ajuda a
preservar a capacidade de financiamento dos sistemas
previdenciários no longo prazo. Por isso o nosso modelo
prevê, nada mais mudando, uma leve desaceleração da taxa
de crescimento até 2050. Deve chegar a 2%, 2,5% do PIB
na década de 2050. Obviamente, inovações tecnológicas,
migrações, reorganizações do mercado de trabalho podem
modificar essa velocidade do crescimento do PIB no longo
prazo. Um modelo de projeção é apenas um indicador, para
guiar com racionalidade nossas decisões atuais, de tal
modo que elas contribuam para a sustentabilidade de
longo prazo das políticas previdenciárias.
Qual a previsão
de queda do déficit da Previdência?
Este ano, na
soma da previdência urbana e rural, devemos ter um
resultado de R$ 38 bilhões, que é a necessidade de
financiamento no Regime Geral de Previdência Social. É
provável que continuando um cenário de crescimento
econômico médio, ao longo das próximas duas décadas, se
tenha uma situação de queda gradativa dessa necessidade
de financiamento, por causa da incorporação de mais
pessoas no mercado de trabalho em condições de
formalidade, de contribuição. Posteriormente, em três a
quatro décadas, essas pessoas ingressarão na idade de
solicitar benefícios. Aí volta a aumentar o volume de
despesas do sistema previdenciário e a necessidade de
financiamento da previdência social.
É por isso que o
governo fala em reforma só daqui a três ou quatro
décadas?
Nós temos uma
janela para fazer uma discussão com tranqüilidade. Na
medida em que a transição demográfica avança, quais
serão as regras no longo prazo que o sistema
previdenciário precisa? Eu acho errado que se retome um
debate, neste momento, sobre alterações para a geração
atual, principalmente para quem está próximo de
completar requisitos de aposentadoria. Seria um motivo
para intranqüilizar a população fazer uma rediscussão de
modificações abruptas no pacto social que está por trás
do sistema previdenciário.
Quem é:
Helmut Schwarzer
Nasceu em
Tettnang, Alemanha, e é brasileiro naturalizado. Vive no
Brasil desde 1976.
É doutor em
Economia pela Universidade Livre de Berlim e mestre em
Desenvolvimento Econômico pela Universidade Federal do
Paraná.
Fonte: Estado de S. Paulo, de
3/10/2008
SP faz proposta a policiais e exclui sindicato
O governo
paulista iniciou uma negociação paralela com policiais
civis em greve, sem a intermediação dos sindicatos.
A Folha apurou
que os diretores de departamento da polícia estão
convocando delegados a fim de anunciar uma nova proposta
salarial. Em contrapartida, exigem que os policiais
abandonem o movimento.
Os emissários do
governo José Serra têm dito que a oferta é apresentar um
projeto à Assembléia Legislativa pelo qual haveria um
aumento linear de 6,2% nos salários de todos os
policiais civis. A reivindicação do comando de greve é
um reajuste imediato de 15%, e mais duas parcelas de 12%
em 2009 e mais 12% em 2010.
Além disso, o
projeto concederia o direito à aposentadoria especial,
um dos principais itens que constavam na pauta de
reivindicações do comando de greve. Na prática, isso
significa que os policias poderiam e aposentar mais
cedo, com 30 anos de serviço.
Percebendo a
movimentação do governo, os sindicatos decidiram se
reunir na segunda-feira para discutir o pacote
apresentado oficiosamente aos policiais. Cogitam até
interromper a greve antes que haja o seu esvaziamento.
Também faz parte
do pacote a extinção da 4ª e da 5ª classes nas carreiras
da Polícia Civil. O governo oferecia oficialmente apenas
a 5ª classe. A polícia tem hoje seis classes que definem
patamares de remuneração de acordo com a experiência e
os méritos do policial civil.
O governo já
havia proposto em agosto, durante negociações no TRT
(Tribunal Regional do Trabalho), a eliminação da 5ª
classe, mas os policiais grevistas afirmaram que a
medida beneficiaria poucos policiais. A novidade agora é
que a extinção da 4ª classe beneficiaria mais policiais,
que seriam automaticamente promovidos.
Também é
discutida no governo a extinção de uma das três faixas
de pagamento adicional por localidade de trabalho. Hoje,
o policial civil da ativa recebe um pagamento adicional
do salário que varia de acordo com o tamanho da cidade
onde trabalha.
O menor
pagamento adicional é para policiais que trabalham em
cidades com menos de 200 mil habitantes. Há também
faixas de pagamento para policiais que trabalham em
cidades que tenham entre 200 mil e 500 mil moradores e
municípios com população superior a 500 mil.
Por exemplo, um
delegado em uma cidade pequena recebe hoje cerca de R$
1.008 de adicional ao salário. Já um delegado da capital
R$ 1.575, segundo a Adpesp (Associação dos Delegados de
Polícia do Estado de São Paulo).
Procurado pela
Folha, o presidente da Adpesp, Sergio Roque, disse que o
pacote agrada, principalmente a questão da
aposentadoria. "Vamos nos reunir na segunda para
discutir o pacote", afirmou.
Adesão
Um levantamento
da Folha nos 93 distritos da capital nesta semana
revelou que 73 estavam em greve. O comando da greve
afirmou que a adesão ao movimento em cada delegacia
varia conforme a equipe que está de plantão. O 13º DP
(Casa Verde), por exemplo, que chegou a se denunciado à
Ouvidoria da Polícia por participar da paralisação,
funcionava normalmente ontem.
Fonte: Folha de S. Paulo, de
3/10/2008
Alckmin culpa estatal por presídio frágil
Em seu último
dia de campanha oficial à prefeitura, o ex-governador
Geraldo Alckmin (PSDB) disse que a empresa estatal
paulista CPOS (Companhia Paulista de Obras e Serviços)
deveria responder pelas irregularidades em dois
presídios de segurança máxima em Lavínia, a 600 km de
São Paulo.
Segundo ele, é
necessário punir os responsáveis pelas falhas nas obras,
reveladas ontem pela Folha. "É apurar e punir", foi a
primeira reação do tucano, ao falar com jornalistas
durante caminhada na zona sul. Procurada desde
anteontem, a CPOS não comenta as suspeitas.
Minutos mais
tarde, o ex-governador voltou a tocar no assunto. "Há um
prazo contratual de cinco anos, durante o qual a empresa
[que construiu as penitenciárias] pode ser
responsabilizada [pelas falhas]."
A Folha revelou
que dois presídios de segurança máxima construídos
durante o governo Alckmin em Lavínia tinham uma muralha
frágil e que o teto das celas recebeu um tipo de
concreto oco, conhecido tecnicamente como "alveolar".
Como é oco, o teto virou esconderijo de celulares e
drogas.
Segundo
relatório da Secretaria da Administração Penitenciária,
feito no governo de José Serra, foram suprimidos os
seguintes itens de segurança durante a construção, todos
considerados essenciais:
1) A muralha
deveria ter uma continuidade com dois metros de
profundidade debaixo da terra, mas a parte subterrânea,
chamada tecnicamente de submuralha, não foi feita pela
DM Construtora;
2) Placas de aço
de oito milímetros, que deveriam vedar o piso das celas
para impedir a escavação de túneis, não foram colocadas
pela empreiteira;
3) O piso das
celas também previa 30 cm de pedra do tipo rachão, maior
do que a pedra brita, mas a camada de proteção não foi
construída.
Apesar da
supressão desses itens, a SAP pagou pela obra como se
eles existissem nos prédios. Os presídios, inaugurados
em janeiro de 2006, custaram R$ 25,5 milhões.
A fragilidade
provocou a fuga de 21 presos em dezembro de 2006. O
presídio abrigava integrantes do segundo escalão do PCC
(Primeiro Comando da Capital). Posteriormente, o governo
teve de desativar parte da prisão, reformá-la e
substituir os integrantes do PCC por presos de baixa
periculosidade.
O Tribunal de
Contas do Estado vai investigar se houve irregularidades
na construção dos dois presídios, ditos de segurança
máxima.
O conselheiro
Robson Marinho abriu expediente para apurar as supostas
irregularidades apontadas pelo secretário da
Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, que
suspeita que tenha havido desvio de verba pública na
obra.
O processo será
encaminhado às áreas de economia e de engenharia do
tribunal, e não está descartada a realização de
perícias. Os aspectos formais do contrato para a
construção foram julgados regulares pelo órgão em
novembro de 2006.
O Ministério
Público fará uma apuração para verificar se houve
desonestidade por parte dos funcionários envolvidos.
Fonte: Folha de S. Paulo, de
3/10/2008
Plenário reconhece repercussão geral sobre exigência de
depósito prévio em recurso administrativo
O Plenário do
Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, nesta
quinta-feira (2), a repercussão geral de processo que
discute a exigência de depósito prévio em recurso
administrativo. A Corte possui jurisprudência já
pacificada no sentido de que a garantia constitucional
da ampla defesa afasta a exigência do pagamento prévio
para recorrer administrativamente.
Assim, o
Plenário decidiu que deve ser aplicado ao caso o artigo
543-B do Código de Processo Civil (CPC). Segundo esse
dispositivo, quando houver multiplicidade de recursos
com o mesmo tema, os tribunais de Justiça e os Tribunais
Regionais Federais deverão aguardar a decisão do STF e,
quando decidida a questão, aplicá-la aos recursos
extraordinários, evitando a remessa de milhares de
processos ao STF.
Desse modo, os
REs que chegarem ao Supremo com o presente tema deverão
ser devolvidos à origem para que sejam aplicados os
procedimentos da repercussão geral, como já ocorre com
os recursos cujos temas foram levados ao Plenário
Virtual.
Questão de
ordem
A decisão foi
tomada na apreciação de uma questão de ordem levantada
no Agravo de Instrumento (AI) 698626, interposto pela
União contra decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª
Região (TRF-3) que considerou dispensável o mencionado
depósito prévio para interposição de recurso
administrativo visando a suspensão de um crédito
tributário, em um processo envolvendo a União e a
Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do
Município de São Paulo (Prodam-SP S/A).
A União alegava
que o tema debatido foi apreciado diversas vezes no STF,
no sentido da constitucionalidade da exigência de
depósito prévio como pressuposto de admissibilidade do
recurso administrativo. Portanto, requereu o integral
provimento do agravo, permitindo-se o processamento do
RE.
A relatora do
AI, ministra Ellen Gracie, deu provimento ao agravo,
convertendo-o de imediato em Recurso Extraordinário. E,
diante da relevância econômica social e jurídica do
assunto, vez que afeta a generalidade dos contribuintes
que pretendam discutir alguma exação fiscal, propôs que
fosse reconhecida sua repercussão geral, no que foi
acompanhada pelos demais ministros.
A ministra
chegou a propor a edição de uma Súmula Vinculante para o
assunto, mas, diante de ponderação do ministro Marco
Aurélio de que seria mais prudente julgar primeiro o
Recurso Extraordinário, a votação do seu texto foi
adiada.
Ellen Gracie
lembrou que a questão constitucional já foi apreciada
pelo STF, no julgamento dos REs 388359, 389383 e 390513,
relatados pelo ministro Macro Aurélio. “Nas ementas
desses recursos, foi consignado que a garantia
constitucional da ampla defesa afasta a exigência do
depósito como pressuposto de admissibilidade do recurso
administrativo”, afirmou.
Fonte: site do STF, de 2/10/2008
Ministra arquiva ação da Anoreg sobre concurso para
notários paulistas
A ministra Ellen
Gracie, do Supremo Tribunal Federal, determinou o
arquivamento da Argüição de Descumprimento de Preceito
Fundamental (ADPF 87) ajuizada pela Associação dos
Notários e Registradores do Brasil - ANOREG/BR, que
pedia a impugnação do Provimento 612/98, do Conselho
Superior da Magistratura do Estado de São Paulo, que
dispõe sobre o concurso público de provas e títulos para
a outorga das Delegações de Notas e de Registro naquela
unidade da Federação.
Ellen Gracie
entende que, no presente caso, “o ato impugnado do
Conselho da Magistratura argüido dispõe, de maneira
ampla e detalhada, todas as condições, procedimentos e
requisitos necessários à realização, no Estado de São
Paulo, de concursos públicos para o provimento dos
serviços notariais e de registro que venham a se tornar
vagos”. Portanto, o melhor instrumento jurídico a ser
utilizado seria a Ação Direta de Inconstitucionalidade
(ADI) e não uma ADPF.
Entenda o caso
A Anoreg ajuizou
Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF
87), com pedido de liminar, contra o Provimento nº
612/98 do Conselho Superior da Magistratura do Estado de
São Paulo. O ato prevê a necessidade de realização de
provas em concurso para remoção de notários.
Segundo a
associação, o Conselho Superior da Magistratura Paulista
não teria competência para editar ato normativo
estabelecendo regras para a realização de concursos para
provimento de vagas e de remoção. A entidade cita a
existência de legislação federal (Lei nº 10.506/02) que
dispensa o concurso por remoção da realização de
provas.
“O Conselho,
arrogando-se prerrogativa legislativa, descumpre
preceito fundamental quanto à separação e harmonia entre
os Poderes, prescrito no artigo 2º da Constituição
Federal”, ressalta a Anoreg. A entidade acrescenta que a
Constituição Federal não prevê a submissão dos
candidatos à remoção a um novo concurso público.
Assim, pedia a
suspensão da eficácia do Provimento nº 612/98 e atos
relacionados até o julgamento final da ação. No mérito,
queria o reconhecimento do descumprimento do preceito
fundamental que prevê a separação e harmonia entre os
Poderes. A ação foi distribuída inicialmente ao ministro
Gilmar Mendes, que negou o pedido de liminar. Com a nova
distribuição do processo devido à posse do ministro na
Presidência do STF, a ação ficou sob a análise da
ministra Ellen Gracie, que não conheceu da ação.
Fonte: site do STF, de 2/10/2008
TJSP homenageia poeta Paulo Bomfim
O Tribunal de
Justiça de São Paulo homenageou nesta quarta-feira
(1/10) o poeta Paulo Bomfim, chefe do Cerimonial e
Relações Públicas, pelos seus 82 anos de vida,
completados no último dia 30 de setembro. A cerimônia
foi realizada no “Salão dos Passos Perdidos” do Palácio
da Justiça e teve início com a apresentação de um vídeo
mostrando as diversas etapas da vida do poeta, incluindo
imagens de capas de seus livros, solenidades de que
participou, homenagens e condecorações recebidas, além
de eventos significativos que fazem parte da história
paulista e brasileira.
Na seqüência, o
ator Otávio Martins leu a poesia “Aquele Menino”, de
autoria do homenageado. O desembargador Renato Nalini
falou em nome do Tribunal de Justiça de São Paulo.
PAULO BOMFIM AOS
82
Esta não é manifestação corriqueira da “tática das
homenagens”, tão usual num Brasil em que o interesse
imediatista prepondera sobre os valores.
A
reunião de apenas alguns, dentre os inúmeros amigos de
PAULO BOMFIM, a pretexto de se festejar seus 82 anos,
significa reconhecer a existência de algo peculiar em
relação a ele. Algo de muito profundo e que o
caracteriza e destaca dentre os demais. A sua essência,
o seu âmago, a sua natureza, residem no universo da
poesia.
O poeta
é aquele que transcende a finitude humana. Escapa à
angústia de se reconhecer efêmero e se inebria com a
beleza sempiterna. Ser poeta exige uma qualidade básica
do heroísmo: a coragem autêntica de proclamar a verdade
que somente um coração sensível é capaz de
enxergar.
Poeta
paulista, poeta bandeirante, “o” poeta de São Paulo, o
poeta de Piratininga. PAULO BOMFIM se escora na história
de sua grei e de seu povo como sólido pilar granítico.
De sua tradição familiar, de seu entranhado sentido de
pertença, extrai a condição de por em prática o
potencial poético de que é provido. Agiganta-se, produz
em jorro incessante e não teme assumir a própria
grandeza, nem aceita evadir-se ao próprio
destino.
O poeta
é um herói porque reconhece o paradoxo da condição
humana: sede de infinito para uma efêmera aventura sobre
a Terra. Não o acomete a “Síndrome de Jonas”, aquele
“temor justificado de ser dilacerado, de perder o
controle, de ser estilhaçado e desintegrado, até mesmo
de ser morto pela experiência”[1]. Pois viver é cada dia
mais angustiante na voracidade do tempo, na volúpia do
consumo, no esgarçamento do real significado de
existir.
O fraco
refrearia a plena intensidade da vida. “Para certas
pessoas, essa evasão ao próprio crescimento, fixando
níveis baixos de aspiração, o medo de fazer aquilo de
que se é capaz, a automutilação voluntária, a
pseudo-estupidez, a humildade simulada são, na
realidade, defesas contra a grandiosidade”[2]. Não o
poeta. A este não falta força e vontade para suportar o
superlativo, para abrir-se à totalidade da
experiência.
Isso
explica ser o poeta um outsider. Os que não são poetas
se submetem a uma espécie de mentira vital. Não se
questionam, não se angustiam, mergulham em certa
desonestidade necessária e básica acerca da própria
pessoa e de toda a sua situação. Não querem admitir que
temem ficar sozinhos, que sempre se apóiam em algo como
um patrimônio material, uma profissão, um sistema de
idéias e poderes no qual mergulham e do qual se
sustentam. Essa teia confortável mantém a mediocridade
serena. Ignorante a respeito de si mesma, inimiga da
auto-reflexão.
Só o
poeta desfruta a sua plena humanidade. Reconhece um
desajuste primário em relação ao mundo. Auto-realiza-se
em sua poesia, impregna-se do êxtase das experiências
máximas, suscetíveis de evidenciar o mundo em todo o seu
assombro e esplendor. Não é indolor esse processo. Os
perigos da “cognição do ser” implicam numa formação
dolorosa do caráter. Conhecer-se para produzir poesia
torna inviável uma atividade rotineira, automática,
segura, autoconfiante.
O poeta
nunca será o homem cultural automático[3]. O homem
confinado pela cultura, escravo dela, que imagina ter
uma identidade ao pagar o prêmio de seu seguro, que
pensa ter controle de sua vida quando tem um carro do
ano e consegue manusear i-pods e outros ícones da
sofisticada parafernália da comunicação
eletrônica.
Esse
tipo aceita levar a vida trivial pois pressente o perigo
que um amplo horizonte de experiências representa. O
verdadeiro inimigo é a liberdade. “A liberdade é
perigosa.Se você a segue com excesso de disposição, ela
ameaça arrastá-lo para o ar; se abre mão dela em
demasia, você se torna um prisioneiro da necessidade. O
mais seguro é conformar-se com aquilo que for
socialmente possível”[4].
PAULO
BOMFIM tem consciência do que isso representa. Pois não
foi ele quem afirmou que de tanto amar a liberdade,
queria “ter filhos com ela”?
Amante
da liberdade, plasma a beleza em versos e prosa, porque
é movido pelo anseio íntimo de ser bom. Seu ser
evidencia uma atração comovente pela correção da beleza,
da bondade e da perfeição. Isso é o que se chama
consciência.
PAULO
BOMFIM é uma prova concreta e robusta daquilo que Kant
considerou um dos dois sublimes mistérios da criação:
essa lei moral interna, contraposta ao céu estrelado. “O
homem é o único ser, na natureza, destinado a desvendar
o que significa de fato sentir-se
“correto”[5].
Correção
nas relações pessoais, correção nas atitudes, correção
no legado de seus escritos. Correção que a legião de
seus admiradores detecta. Por isso é que PAULO BOMFIM
conseguiu a verdadeira imortalidade: ser amado
incondicionalmente. Não por aqueles que com ele privam
do privilégio da convivência, o que é obrigatório e
irrecusável. Mas também amado pela multidão dos que só o
conhecem por seus textos e que o tornaram hóspede cativo
de sua amorável admiração.
Abraçar
PAULO BOMFIM neste encontro representa o apreço à
poesia, à liberdade, à amizade, à ética e a tudo aquilo
que sua vida representa para a pátria imensa da
confraria bonfiniana.
O
presidente do TJSP, desembargador Roberto Antonio Vallim
Bellocchi, destacou a importância de Paulo Bomfim, não
apenas para o Tribunal de Justiça de São Paulo, mas para
a poesia e a cultura paulista. Ressaltou ainda o prazer
de compartilhar de sua amizade. E encerrou afirmando que
teria pouco mais a dizer sobre Paulo Bomfim, depois das
palavras proferidas pelo desembargador Nalini.
O poeta
agradeceu ao presidente do TJSP pelas homenagens e
lembrou dos tempos que vinha em companhia de seu pai
visitar o prédio, ainda em obras, onde hoje funciona o
Palácio da Justiça em companhia do arquiteto Ricardo
Severo , nos anos de 1931 e 1932, que deu seqüência à
construção após a morte de Ramos de Azevedo. Revelou
ainda que sempre esteve ligado ao Poder Judiciário
paulista. Posteriormente veio a trabalhar no Tribunal de
Justiça, em uma primeira etapa, durante um período de
sua vida. Depois de um breve afastamento, retornou ao
TJSP, pelas mãos do ex-presidente Marcio Martins Bonilha
e aqui permanece até os dias de hoje. Disse ainda que
grande parte de seus amigos são ligados ao Tribunal de
Justiça de São Paulo, alguns dos quais estão presentes
hoje nesta homenagem.
E
terminou sua fala declamando a poesia “Credo”, de sua
autoria:
CREDO
Paulo
Bomfim
Creio na
vocação judicante e na responsabilidade que esse ofício
nos confere.
Creio no
destino de um Poder que dá a São Paulo dignidade no
Presente e confiança no Futuro.
Creio na
saga da Magistratura bandeirante que tem neste Palácio
seu templo, sua tribuna e sua liturgia.
Creio na
sacralidade da toga, na missão de julgar, na vitória da
Lei a serviço do Bem.
Creio na
Justiça de nossa terra, em seus numes tutelares, em sua
jornada pontilhada de sacrifício e de sabedoria.
Creio na
predestinação deste momento feito de evocações e
responsabilidade, numa hora decisiva de nossa História
quando o destino do Judiciário Paulista clama por novos
rumos e pede ao Passado a luz da experiência e o dom de
desvelar perspectivas redentoras.
Creio
uma crença que se renova diariamente na Estrada de
Damasco da revelação dos rumos de São Paulo e de seu
Judiciário, no fortalecimento e na união de nossa
Magistratura em torno do ideal de bem servir ao nosso
povo.
Creio e
faço dessa crença a luz que guiará meus passos, minhas
decisões, meus propósitos, meu ideal de paulista e
magistrado.
A
solenidade terminou com a apresentação do grupo musical
“Trovadores Urbanos”, que cantaram e tocaram alguns dos
clássicos da música popular brasileira.
Paulo
Bomfim
O poeta
Paulo Bomfim nasceu em São Paulo no dia 30 de setembro
de 1926, descendendo de bandeirantes e de fundadores de
cidades. As origens da temática de “Armorial” circulam
em suas veias.
De seu
amor à terra surge também a comemoração do “Dia do
Bandeirante”, celebrado pela primeira vez em 14 de
novembro de 1961.
Jornalista profissional, iniciou suas atividades
jornalísticas em 1945, no Correio Paulistano, indo a
seguir para o Diário de São Paulo a convite de Assis
Chateaubriand onde escreveu durante uma década “Luz e
Sombra”, redigindo também “Notas Paulistas” para o
“Diário de Notícias” do Rio.
Foi
diretor de Relações Públicas da “Fundação Cásper Líbero”
e fundador, com Clóvis Graciano, da Galeria Atrium.
Homem de TV, produziu “Universidade na TV” juntamente
com Heraldo Barbuy e Oswald de Andrade Filho, no Canal
2, “Crônica da Cidade” e “Mappin Movietone”, no Canal 4.
Apresentou na Rádio Gazeta, “Hora do Livro” e “Gazeta é
Notícia”.
Seu
livro de estréia foi “Antônio Triste”, publicado em
1947, com prefácio de Guilherme de Almeida e ilustrações
de Tarsila do Amaral.
Em sua
apresentação, Guilherme saudava o jovem estreante como
“o novo poeta mais profundamente significativo da nova
cidade de São Paulo”. “Antônio Triste” foi premiado em
1948 pela Academia Brasileira de Letras com o “Prêmio
Olavo Bilac”. Fizeram parte da comissão julgadora Manuel
Bandeira, Olegário Mariano e Luiz Edmundo.
Publica
a seguir “Transfiguração” (1951), onde envereda através
do soneto inglês nos roteiros de Gama transpostos para a
descoberta do mar secreto e das Índias interiores.
Depois, em “Relógio de Sol” (1952) lida com a alquimia
poética e lança as primeiras cantigas, linha que seria
musicada por Camargo Guarnieri, Dinorah de Carvalho,
Theodoro Nogueira, Sergio Vasconcelos, Oswaldo Lacerda e
outros.
Edita em
1954, “Cantiga do Desencontro” e “Poema do Silêncio”,
surgindo depois “Armorial”, de profundas vivências
ancestrais, onde o bandeirismo é projetado no reino
mágico dos Mitos. “Volta proustiana ao passado
paulista”, como escreveu Cassiano Ricardo. Clóvis
Graciano é o ilustrador dessa edição. Em 1958, sempre
pela Editora Martins, lança seus “Quinze Anos de Poesia”
e “Poema da Descoberta”. Publica a seguir “Sonetos”
(1959), “Colecionador de Minutos”, “Ramo de Rumos”
(1961), “Antologia Poética” (1962), “Sonetos da Vida e
da Morte” (1963). “Tempo Reverso” (1964), “Canções”
(1966), “Calendário” (1963), “Poemas Escolhidos” (1973)
com prefácio de Nogueira Moutinho, “Praia de Sonetos”
(1981), com prefácio de Almeida Salles e ilustrações de
Celina Lima Verde, “Sonetos do Caminho” (1983), com
prefácio de Gilberto de Mello Kujawski. Lança em 1992,
“Súdito da Noite”, com prefácio de Ignacio da Silva
Telles e capa de Dudu Santos. Publica em 1999, “50 Anos
de Poesia” com prefácio de Rodrigo Leal Rodrigues, e em
2000, “Sonetos” e “Aquele Menino”. Seu livro “O
Caminheiro” foi editado pela “Green Forest do Brasil” em
2001. Publica em 2004 “Tecido de Lembranças” pela
editora Book Mix, e “Rituais”, com ilustrações de Dudu
Santos, em 2005. Em 2006, 3ª edição de “O Colecionador
de Minutos” pela editora Gente, “Livro dos Sonetos”,
edição Amaral Gurgel, e “Janeiros de Meu São Paulo” pela
editora Book Mix. Lança em 2007, “Cancioneiro”, com
desenhos de Adriana Florence, e “Navegante”, edição
bilíngüe, Amaral Gurgel Editorial. E a sair, “Corpo”,
com ilustrações de Dudu Santos, “Insólita Metrópole” com
Ana Luiza Martins, e “Café com Leite”, com Juarez de
Oliveira. Suas obras foram traduzidas para o alemão, o
francês, o inglês, o italiano e o castelhano. Em noite
memorável de 23 de maio de 1963 entrou para a Academia
Paulista de Letras onde foi saudado por Ibrahim Nobre.
Foi Presidente do Conselho Estadual de Cultura e do
Conselho Estadual de Honrarias e Mérito, e atualmente é
Assessor da Presidência do Tribunal de Justiça de São
Paulo.
Em 1981,
eleito “Intelectual do Ano”, pela União Brasileira de
Escritores, conquistando o “Troféu Juca Pato”, ao qual
concorreram também Darcy Ribeiro e Celso Furtado.
Em 1991,
premiado com o “Obrigado São Paulo” da TV Manchete.
Recebeu, também, o título “Príncipe dos Poetas
Brasileiros”, da Revista Brasília.Foi outorgado, no Rio
de Janeiro, o Prêmio da União Brasileira de Escritores
por seus 50 anos de Poesia.Editado pela Academia
Paulista de Magistrados o livro “Tributo a Paulo Bomfim”.
Em 2004,
é criado pelo Governo do Estado de São Paulo o “Prêmio
Paulo Bomfim de Poesia”.
É hoje o
Decano da Academia Paulista de Letras e Conselheiro do
IMAE.
[1]
ERNEST BECKER, A negação da morte – uma abordagem
psicológica sobre a finitude humana, Rio de Janeiro-São
Paulo, Record, 2007, p.73.
[2] MASLOW, Neurosis as a Failure,
p.163, apud ERNEST BECKER, op.cit., idem, p. 74.
[3] Idéia extraída de
ERNEST BECKER, op.cit., idem, p.100 e seguintes.
[4] ERNEST BECKER, op.cit., idem,
p.101.
[5] ERNEST BECKER, op.cit.,
idem, p.187.
Fonte: site do TJ SP, de 3/10/2008
Comunicado do Centro de Estudos I
A Procuradora
Chefe do Centro de Estudos da Procuradoria Geral do
Estado, tendo em vista autorização do Diretor da Escola
Superior da Procuradoria Geral do Estado, Comunica aos
Procuradores do Estado que estão abertas 10 (dez) vagas
para a aula de Direito do Estado sobre o tema “Parcerias
da Administração Pública”, a ser proferida pelo
PROFESSOR Mário Engler Pinto Júnior, no dia 08 de
outubro de 2008 (quartafeira), das 8h00 às 10h00, na
Escola Superior, localizada na Rua Pamplona, 227, 2°
andar, Bela Vista, São Paulo, SP.
Os Procuradores do Estado poderão se inscrever com
autorização do Chefe da respectiva Unidade até o dia 07
de outubro, junto ao Serviço de Aperfeiçoamento, das 9h
às 15h, por fax (11-3286-7030), conforme modelo anexo.
Se for o caso, os inscritos receberão diárias e
reembolso das despesas de transporte terrestre, nos
termos da resolução PGE nº 59, de 31.01.2001 e do
Decreto nº 48.292, de 02.12.2003.
Para os alunos da Escola Superior da PGE do Curso de
Especialização em Direito do Estado a aula será
considerada como dia letivo.
ANEXO
Senhora Procuradora Chefe do Centro de Estudos da
Procuradoria Geral do Estado
_____________________________________, Procurador(a) do
Estado, em exercício na _____________________________,
Telefone_________,e-mail_________________________,
domiciliado na___________________________, vem
respeitosamente à presença de Vossa Senhoria confirmar
minha presença para a aula de Direito do Estado sobre o
tema”Parcerias da Administração Pública”, a ser
proferida pelo PROFESSOR Mário Engler Pinto Júnior, no
dia 08 de outubro de 2008 (quarta-feira), das 8h00 às
10h00, na Escola Superior, localizada na Rua Pamplona,
227, 2° andar, Bela Vista, São Paulo, SP.
__________, de outubro de 2008.
Assinatura:______________________________De acordo da
Chefia da Unidade:
Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I,
seção PGE, de 3/10/2008
Comunicado do Centro de Estudos II
A Procuradora
Chefe do Centro de Estudos da Procuradoria Geral do
Estado, tendo em vista autorização do Diretor da Escola
Superior da Procuradoria Geral do Estado, Comunica aos
Procuradores do Estado que estão abertas 10 (dez) vagas
para a aula do Curso de Especialização em Direito
Processual Civil sobre o tema “Execução de Divida Ativa
da Fazenda Pública. Procedimento. Garantias processuais.
Regras especiais e gerais. Regime de subsunção. Limites
de aplicação das novas leis da execução”, a ser
proferida pelo PROFESSOR WANDERLEY FEDERIGHI, no dia 09
de outubro de 2008 (quinta-feira), das 10h00 às 12h00,
na Escola Superior, localizada na Rua Pamplona, 227, 2°
andar, Bela Vista, São Paulo, SP.
Os Procuradores
do Estado poderão se inscrever com autorização do Chefe
da respectiva Unidade até o dia 06 de agosto, junto ao
Serviço de Aperfeiçoamento, das 9h às 15h, por fax
(3286-7030), conforme modelo anexo.
Se for o caso,
os inscritos receberão diárias e reembolso das despesas
de transporte terrestre, nos termos da resolução PGE nº
59, de 31.01.2001.
Para os alunos
da Escola Superior da PGE do Curso de Especialização em
Direito Processual Civil a aula será considerada como
dia letivo.
ANEXO
Senhora
Procuradora Chefe do Centro de Estudos da Procuradoria
Geral do Estado
____________________________________________,
Procurador(a) do Estado, em exercício na
___________________________, Telefone________,e-mail___________________________,
domiciliado na________________________________, vem
respeitosamente à presença de Vossa Senhoria confirmar
minha presença para a aula do Curso de Especialização em
Direito Tributário sobre o tema “Execução de Divida
Ativa da Fazenda Pública. Procedimento. Garantias
processuais. Regras especiais e gerais. Regime de
subsunção. Limites de aplicação das novas leis da
execução”, a ser proferida pelo PROFESSOR WANDERLEY
FEDERIGHI, no dia 09 de outubro de 2008 (quinta-feira),
das 10h00 às 12h00, na Escola Superior, localizada na
Rua Pamplona, 227, 2° andar, Bela Vista, São Paulo, SP.
__________, de
outubro de 2008.
Assinatura:______________________________
De acordo da
Chefia da Unidade:
Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I,
seção PGE, de 3/10/2008
Comunicado do Centro de Estudos III
A Procuradora
Chefe do Centro de Estudos da Procuradoria Geral do
Estado, tendo em vista autorização do Diretor da Escola
Superior da Procuradoria Geral do Estado, Comunica aos
Procuradores do Estado que estão abertas 10 (dez) vagas
para a aula de Direito do Estado sobre o tema
“Administração Pública e terceiro setor”, a ser
proferida pelo Professora Erica Bechara, no dia 08 de
outubro de 2008 (quarta-feira), das 10h00 às 12h00, na
Escola Superior, localizada na Rua
Pamplona, 227,
2° andar, Bela Vista, São Paulo, SP.
Os Procuradores
do Estado poderão se inscrever com autorização do Chefe
da respectiva Unidade até o dia 07 de outubro, junto ao
Serviço de Aperfeiçoamento, das 9h às 15h, por fax
(11-3286-7030), conforme modelo anexo.
Se for o caso,
os inscritos receberão diárias e reembolso das despesas
de transporte terrestre, nos termos da resolução PGE nº
59, de 31.01.2001 e do Decreto nº 48.292, de 02.12.2003.
Para os alunos
da Escola Superior da PGE do Curso de Especialização em
Direito do Estado a aula será considerada como dia
letivo.
ANEXO
Senhora
Procuradora Chefe do Centro de Estudos da Procuradoria
Geral do Estado
___________________________________________________________,
Procurador(a) do Estado, em exercício na
_____________________________, Telefone___________,e-mail________________________,
domiciliado na________________________, vem
respeitosamente à presença de Vossa Senhoria confirmar
minha presença para a aula de Direito do Estado sobre o
tema “Administração Pública e terceiro setor”, a ser
proferida pelo PROFESSORA Erica Bechara, no dia 08 de
outubro de 2008 (quarta-feira), das 10h00 às 12h00, na
Escola Superior, localizada na Rua Pamplona, 227, 2°
andar, Bela Vista, São Paulo, SP.
__________, de
outubro de 2008.
Assinatura:______________________________
De acordo da
Chefia da Unidade:
Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I,
seção PGE, de 3/10/2008
Comunicado do Centro de Estudos IV
A Procuradora
Chefe do Centro de Estudos da Procuradoria Geral do
Estado, tendo em vista autorização do Diretor da Escola
Superior da Procuradoria Geral do Estado, Comunica aos
Procuradores do Estado que estão abertas 10 (dez) vagas
para a aula do Curso de Especialização em Direito
Processual Civil sobre o tema “Execução contra a Fazenda
Pública. Procedimento. Peculiaridades. Sistema
constitucional de pagamentos (precatórios). Limites da
aplicação das regras da Lei
11.232/2005 e
11.280/2006”, a ser proferida pelo PROFESSOR FERNÃO
BORBA FRANCO, no dia 09 de outubro de 2008 (quinta-
feira), das 8h00 às 10h00, na Escola Superior,
localizada na Rua Pamplona, 227, 2° andar, Bela Vista,
São Paulo, SP.
Os Procuradores
do Estado poderão se inscrever com autorização do Chefe
da respectiva Unidade até o dia 06 de agosto, junto ao
Serviço de Aperfeiçoamento, das 9h às 15h, por fax
(3286-7030), conforme modelo anexo.
Se for o caso,
os inscritos receberão diárias e reembolso das despesas
de transporte terrestre, nos termos da resolução PGE nº
59, de 31.01.2001.
Para os alunos
da Escola Superior da PGE do Curso de Especialização em
Direito Processual Civil a aula será considerada como
dia letivo.
ANEXO
Senhora
Procuradora Chefe do Centro de Estudos da Procuradoria
Geral do Estado
___________________________________________________________,
Procurador(a) do Estado, em exercício na
_____________________________, Telefone__________,e-mail________________________,
domiciliado na________________________________, vem
respeitosamente à presença de Vossa Senhoria confirmar
minha presença para a aula do Curso de Especialização em
Direito Tributário sobre o tema “Execução contra a
Fazenda Pública.
Procedimento.
Peculiaridades. Sistema constitucional de pagamentos
(precatórios). Limites da aplicação das regras da Lei
11.232/2005 e 11.280/2006”, a ser proferida pelo
PROFESSOR FERNÃO BORBA FRANCO, no dia 09 de outubro de
2008 (quinta-feira), das 8h00 às 10h00, na Escola
Superior, localizada na Rua Pamplona, 227, 2° andar,
Bela Vista, São Paulo, SP.
__________, de
outubro de 2008.
Assinatura:______________________________
De acordo da
Chefia da Unidade:
Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I,
seção PGE, de 3/10/2008